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15 de março - IV Domingo da Quaresma (Jo 3, 14-21)



Na cruz se sobe e da cruz se desce; é o lugar onde se junta a nossa infinita tensão a querer sescalar e conquistar o céu a infinita humildade de Deus, que desce ao nosso nada só por amor
 
Da cruz se morre e da cruz se recebe a vida: é o mistério da fé que pode desfazer o último nó da existência: Porque a dor? Por que a morte? Por que a dor e a morte dos inocentes? Para desvendar essas questões, Nicodemos - fariseu, chefe dos judeus, homem justo e sábio - foi ter com Jesus de noite.
Uma conversa noturna, entre Jesus e Nicodemos, que simboliza a noite voltada para o dia, a dúvida que busca a luz da verdade. E Jesus, em resposta, indica o sinal misterioso da cruz onde a noite se transforma em dia, a dor manifesta o amor, a maldição se transforma em salvação. A figura de Nicodemos voltará ao pôr do sol da história humana do homem de Nazaré: o defenderá antes e enterrará o corpo em um sepulcro novo, após a tragédia do Calvário. De antemão, no entanto, Nicodemos é instruído sobre a possibilidade de ler e interpretar os sinais de outro modo; não mais "de baixo", de acordo com a sabedoria e a experiência humana, mas "de cima", de acordo com a lógica e da sabedoria de Deus.
Em Jesus crucificado e ressuscitado revelação e mística coincidem porque o Logos feito carne, dando tudo de si, revela o Ágape, o Amor que é Deus. Dessas coisas falaram Jesus e Nicodemos à noite.
 


Ultimo aggiornamento di questa pagina: 13-MAR-15
 

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