Entre os episódios narrados, um dos mais bonitos foi definitivamente o de Eleazar, que Ariel apresentou desta forma: "Naquela época, os judeus foram dominados por Antíoco IV, que aboliu o culto ao Deus de Israel, sob pena de morte. O povo judeu se rebela contra essa imposição; a resposta de Antíoco é violenta e a rebelião é suprimida no sangue. Só porque o personagem em vista e respeitado pelo povo, os emissários do rei invasor escolhem exatamente Eleazar apenas para dar um exemplo a todos os judeus. Eles querem forçá-lo a comer alimentos proibidos que Eleazar se recusa. Outros judeus tentam convencê-lo a colaborar, para fingir comer os alimentos proibidos. "

 

A palavra é então passada para Gipo, que citou diretamente Eleazar, enquanto não cedendo à qualquer pressão, foi ao encontro da sua morte: "Não é próprio da nossa idade, respondeu ele, usar de tal fingimento, para não acontecer que muitos jovens suspeitem de que Eleazar, aos noventa anos, tenha passado aos costumes estrangeiros se percam por minha causa e eu procure assim desonrar e manchar a minha velhice. Portanto – continua – abandonando agora pela forte esta vida, vou mostrar-me digno de minha idade e deixarei para os jovens um nobre exemplo, para que saibam enfrentar a morte prontamente e nobremente para as santas e reverenciadas leis ".

 

Lido o comentário de Don Romano, cheio de admiração diante de tanto amor: "Este velho mártir educa os jovens para a vida através de sua própria morte. Respira com os dois pulmões da fé: recordar e transmitir! É melhor perder a pele que abandonar à Aliança que é vida. Uma história de coragem e ressurreição! O autêntico ancião aprendeu a… morrer para viver".